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22 de set. de 2013

Campanha pela inclusão da LP/S nos cursos de formação de professores

Olá pessoal

Estou sem tempo para novas postagens, mas gostaria de compartilhar com vocês esta imagem abaixo, que podem utilizar em seus blogs, sites, redes sociais, murais de escola e cursos, grupos de discussão, com o objetivo de colocarmos em prática um decreto que existe há quase 8 anos, porém ainda não é posto em prática em muitos cursos superiores: a inclusão da Língua Portuguesa para Surdos nos currículos.
Como podemos lutar pelo acesso dos surdos à uma educação bilíngue de qualidade se nossos professores não possuem informações e formação adequada para isso?

Você que é professor, estudou ou estuda Letras, Pedagogia ou Magistério, teve alguma formação sobre Língua Portuguesa para Surdos na sua instituição de ensino?
Nos conte a sua experiência e nos ajude a divulgar esta ideia.





Texto da imagem:
Art.13. O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas, deve ser incluído como disciplina curricular nos cursos de formação de professores para a educação infantil e para os anos iniciais do ensino fundamental, de nível médio e superior1, bem como nos cursos de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa.
 Parágrafo único. O tema sobre a modalidade escrita da língua portuguesa para surdos deve ser incluído como conteúdo nos cursos de Fonoaudiologia. (BRASIL, 2005 - artigo 13 do Decreto 5.626 de 2005)


Se está no Facebook, compartilhe a partir do link do nosso grupo (aqui).
Abraços,

Vanessa!

26 de dez. de 2010

Pesquisa revela avanços e desafios na inclusão social de pessoas com deficiência

Pessoal,
Encaminho a vocês uma reportagem feita pela TV Senado a respeito de uma pesquisa que o Senado realizou para saber a opinião de pessoas com deficiência sobre suas condições de vida. É uma pena que o vídeo que acompanha a reportagem não corresponda a esse processo inclusivo que tanto é reclamado nela, pois o mesmo não possui legendas, não é bastante contraditório? O link para a reportagem é este, e para ter acesso ao texto integral da pesquisa, clique aqui. Para comentar sobre a pesquisa à TV Senado, escreva um e-mail para:sepop@senado.gov.br (o que eu vou fazer para reclamar sobre a falta de legendas). Também existe uma página chamado "Alô Senado: Cidadania para pessoas com deficiência", onde você pode dar sugestões sobre projetos de leis para beneficiar as pessoas com alguma deficiência. Para acessá-la, clique aqui.

Pesquisa revela avanços e desafios na inclusão social de pessoas com deficiência
O compromisso existe e é internacional, assinado por todos os países que ratificaram a Convenção da ONU sobre Direitos das Pessoas com Deficiência. Os resultados das políticas públicas para sua inclusão social, no entanto, variam muito. Pesquisa inédita do DATASENADO, de âmbito nacional, fez um amplo balanço dos avanços e desafios para assegurar cidadania das pessoas com deficiência, na voz dos próprios interessados. Para 57% dos entrevistados, a vida das pessoas com deficiência está melhor, mas 77% acham que seus direitos ainda não são respeitados no país.
A pesquisa realizou 1.165 entrevistas e a amostra foi subdividida em três categorias: pessoas com deficiência física (759), visual (170) e auditiva (236). Essa proporção levou em conta o cadastro do Instituto Brasileiro dos Direitos das Pessoas com Deficiência (IBDD), organização não-governamental com sede no Rio de Janeiro e atuação nacional na promoção da inclusão social desses segmentos da sociedade. Os dados foram coletados entre os dias 28 de outubro e 17 de novembro de 2010. Os resultados têm margem de erro de 3%.
Na avaliação de 59% dos participantes do levantamento do DATASENADO, o preconceito em relação às pessoas com deficiência está diminuindo. Para 38%, o maior desafio ainda é a inclusão no mercado de trabalho. A pesquisa apurou que 55% dos entrevistados realizam algum trabalho remunerado, sendo que 71% estão empregados em empresas privadas, 15% são funcionários públicos e 15% autônomos. As pessoas com deficiência auditiva são as mais empregadas (67%), seguidas por aquelas com deficiência física (54%) e visual (41%). Para 52%, a legislação existente sobre o mercado de trabalho (Lei de Cotas) torna mais fácil a contratação de quem tem deficiência. A discriminação no ambiente de trabalho, por outro lado, é apontada como uma realidade, frequente ou pelo menos parcial, por 43% dos entrevistados.
Quando o tema é a educação, 51% das pessoas com deficiência entendem que o próprio adolescente deveria escolher a escola onde estudar. Se pudessem escolher, 69% dos entrevistados optariam por uma classe comum em uma escola regular. Mas as diferenças entre tipos de deficiência ficaram muito claras: para 77% das pessoas com deficiência física, a classe comum em escola regular seria melhor; mas a escolha muda quando são pessoas com deficiência auditiva (58%) e visual (54%). As críticas à falta de capacitação dos professores foram feitas por 38% dos respondentes (48% entre deficientes auditivos). As instalações físicas não adaptadas foram apontadas por 33% (40% entre os deficientes físicos), ao passo que 21% dos deficientes visuais queixaram-se de material de ensino inadequado.
No campo da informação, 68% dos entrevistados pelo DATASENADO apontaram a TV como melhor meio para comunicar-se com as pessoas com deficiência, enquanto 77% apontaram a internet como principal meio para a busca de informações. Para 54%, as leis sobre o acesso da pessoa com deficiência à informação ainda são insuficientes.
A questão da mobilidade urbana, por outro lado, apareceu como mais um ponto de grandes queixas, por parte das pessoas com deficiência. No caso da adaptação dos prédios, 64% acham que a minoria dos edifícios públicos está adaptada (66% no caso dos estabelecimentos comerciais). Ruas e calçadas adaptadas também são franca minoria, na avaliação de 52% dos participantes da pesquisa. No caso do transporte público, um empate: 43% acham que ele atende bem a pessoa com deficiência e outros 43% que não.
Quando o tema é lazer, a pessoa com deficiência quer integração, as mesmas atividades de recreação, mas em ambientes adaptados: 35% pedem a adaptação e 31% reivindicam mais opções de lazer. Por falta de recursos de acessibilidade, 64% das pessoas com deficiência física lamentaram não ter condições de praticar esportes (51% no segmento de deficientes visuais), 25% das pessoas com deficiência auditiva disseram não poder ir ao teatro e 23% das pessoas com deficiência visual deixaram de ir ao cinema.
O planejamento da pesquisa "Condições de vida das pessoas com deficiência no Brasil" levou o DataSenado a estudar meios para assegurar plena condição de resposta às pessoas, independente de sua deficiência. Assim, o questionário telefônico foi aplicado para que tem deficiência física ou visual. E um questionário eletrônico foi desenvolvido especialmente para as pessoas com deficiência auditiva. As perguntas escritas foram redigidas a partir de pressupostos lingüísticos específicos para pessoas com deficiência auditiva. E todas essas questões foram também apresentadas por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras), disponibilizadas em vídeo. Esses vídeos foram elaborados pela TV Senado, com apoio da equipe de intérpretes de Libras do Senado Federal.

12 de jan. de 2009

Projeto de lei sobre Central de intérpretes

Olá pessoal!
Essa notícia é um pouco velha, mas achei interessante postá-la e saber a opinião de vocês. Não seria melhor qualificar os profissionais da saúde para atender a essas pessoas, com cursos de LIBRAS, inclusive? Leia e pense!

Prefeito sanciona lei e cria Central de Intérpretes para deficientes auditivos e surdocegos
O programa é vinculado à Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida e ainda será regulamentado. A Central fará os treinamentos dos servidores municipais com o objetivo de preparar um número suficiente de guias-intérpretes e intérpretes para deficientes auditivos.

O prefeito de São Paulo sancionou o projeto de lei nº 256/07, que cria a Central de Intérpretes da Língua Brasileira de Sinais-Libras e Guias-Intérpretes para Surdocegos na Cidade de São Paulo. Agora, funcionários da Prefeitura que trabalham em áreas públicas essenciais vão ser treinados com o intuito de facilitar a comunicação das pessoas com deficiência.O objetivo é instalar câmeras ligadas à internet (webcams) para gravar a imagem das pessoas deficientes. O vídeo será encaminhado à Central que traduz, por telefone, a informação solicitada. A idéia é implantar câmeras em pontos públicos municipais, como as 31 Subprefeituras, 14 hospitais, 17 prontos-socorros e as 406 unidades básicas de saúde da Prefeitura. As escolas já contam com treinamento de intérpretes.O programa é vinculado à Secretaria Especial da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida e ainda será regulamentado. A Central fará os treinamentos dos servidores municipais com o objetivo de preparar um número suficiente de guias-intérpretes (pessoas capacitadas para auxiliar surdocegos) e intérpretes para deficientes auditivos. Funcionários que trabalham no serviço 156 também passarão pelo treinamento.Segundo a autora do projeto, vereadora Mara Gabrilli, o novo serviço vai permitir que deficientes auditivos e surdocegos sejam atendidos com mais dignidade quando buscam informações. Ela exemplifica: "Como um surdo e um surdocego vão se comunicar quando chegam a um hospital se não tem alguém capacitado que entenda a sua linguagem? Eles acabam sendo mal interpretados porque não conseguem se fazer entender e há situações nas quais eles nem conseguem se defender". Para ampliar o projeto, a autora defende a criação de parcerias com delegacias em todo o Estado e também com universidades. Na Cidade de São Paulo existem 250 mil deficientes auditivos. No Brasil foram cadastrados 2.600 surdocegos.


http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=16931
21 de junho de 2007

12 de out. de 2008

Oferta do ensino da Libras poderá ser obrigatória nas escolas


Repassando notícia da Agência Senado...


A oferta do ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) passará a ser obrigatória na educação infantil e no ensino fundamental, segundo o Projeto de Lei do Senado 14/07, de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), aprovado em decisão terminativa nesta terça-feira (9) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). Como foi aprovado na forma de substitutivo, o projeto será ainda submetido a um turno suplementar na comissão.
De acordo com o texto aprovado, a disciplina de Libras será incluída na parte diversificada do currículo, "prioritariamente" , na educação infantil e nos dois primeiros anos do ensino fundamental. O ensino da Língua Brasileira de Sinais, ainda de acordo com a proposta, será incluído "facultativamente" a partir da sexta série do ensino fundamental, "conforme as possibilidades e demandas da escola".
O autor do projeto, que também preside a CE, esclareceu que a Libras não será matéria obrigatória para os estudantes. Mas previu que o ensino da linguagem abrirá as portas dos alunos interessados para um "importante mercado de trabalho". Além disso, observou, a oferta da matéria poderá beneficiar as famílias das pessoas surdas, que disporão de um meio mais eficaz de comunicação com os que não podem ouvir.
Durante a discussão do projeto, a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS) disse considerar o projeto "importante" , mas admitiu estar preocupada com a real possibilidade de se colocar em prática o ensino da linguagem. O senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) chegou a questionar se não seria o caso de se estabelecer um prazo para a formação de professores.
O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) observou que, a pedido de uma aluna surda, a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) contratou um tradutor de Libras para ajudá-la. Cristovam admitiu que faltarão professores em um primeiro momento, mas, a seu ver, a demanda acabará motivando a formação de novos profissionais.
O senador Wellington Salgado (PMDB-MG) leu carta enviada pelo senador Lobão Filho (PMDB-MA), que se encontra em viagem ao exterior, na qual este demonstra sua preocupação com a formação de professores em diversas outras matérias, além da Libras. O próprio Salgado afirmou estar acompanhando com atenção a aprovação de projetos que aumentam as despesas na área de Educação. Para o senador Augusto Botelho (PT-RR), porém, despesas com educação devem ser consideradas investimento. E, na sua opinião, é necessário investir na melhoria da qualidade da educação oferecida no país.
O relator ad hoc do projeto, senador Flávio Arns (PT-PR), recordou que a proposição ainda será submetida a um turno suplementar de votação. Até lá, ponderou, poderão ser analisadas possíveis emendas ao texto.


Marcos Magalhães / Agência Senado
09/09/2008 - 14h43

23 de set. de 2008

As dificuldades da Inclusão de surdos no Ensino Superior

Repassando notícia...
Fonte: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vidaecidadania/conteudo.phtml?tl=1&id=774236&tit=Alunos-surdos-sofrem-em-sala

Alunos surdos sofrem em sala
Mesmo sendo obrigatório, instituições de ensino superior ainda desrespeitam a lei que obriga a manter intérprete de sinais durante as aulas
Publicado em 09/06/2008 Pollianna Milan - Colaborou Mariana Scoz

O estudante do terceiro ano de Engenharia de Produção Civil, Caio Lúcio Ferreira Cascaes, 27 anos, usa a Língua Brasileira de Sinais (Libras) para se comunicar porque é surdo. Passou no vestibular da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) em 2006 e, desde então, tem encontrado muitas dificuldades para conseguir compreender o que é ensinado em sala de aula. Graças aos livros comprados pelo pai, João Carlos Cascaes, ele estudou o conteúdo das disciplinas e foi aprovado em parte das matérias. A habilidade na leitura de lábios, que adquiriu em um curso de oralidade, também garantiu a permanência dele no curso. Mas, para seguir adiante, depois de inúmeros pedidos não atendidos, ele teve de recorrer à Justiça. Isso porque Caio foi privado de um direito que é de todos, o de acesso à informação e à educação: ele precisa de um tradutor e intérprete de sinais durante as aulas, o que até agora não lhe foi concedido.A dificuldade de Caio é a mesma de outros 4 mil surdos paranaenses escolarizados. Muitos entendem o que é dito por meio da oralidade, porém deixam de se comunicar quando os professores se viram para o quadro-negro. É a dura realidade da educação no Brasil: grande parte dos professores não está preparada para atender esse público, e as instituições de ensino nem sempre dão suporte aos alunos surdos, contratando intérpretes de sinais, o que é previsto em lei.
Curso de graduação em Libras é a esperança para aumentar oferta de tradutores
Desde a aprovação do Decreto nº 5626, em 2005, os cursos de formação de professores para o exercício do magistério deverão ter, obrigatoriamente, a disciplina curricular de Língua Brasileira de Sinais (Libras), a segunda língua oficial do Brasil, depois do português.
No caso de Caio, a Universidade Tecnológica vai cumprir a legislação. No próximo semestre, um tradutor e intérprete de Libras vai começar a acompanhar o graduando durante as disciplinas. Um direito que poderia ter sido garantido desde sua matrícula, em 2006. A demora, segundo o gerente de ensino e pesquisa do campus Curitiba da UTFPR, Marcos Flávio de Oliveira Shiefler, é porque a instituição pública tem dificuldade legal de contratação. “Temos que cumprir as regras das universidades federais. Só poderíamos contratar após o Ministério da Educação (MEC) liberar vagas para novos professores definitivos e, assim, fazermos o concurso público. Não poderíamos contratar pela fundação, porque caracterizaria vínculo empregatício, o que não é legal. Chegamos a ter, pela fundação, um intérprete temporário durante alguns eventos somente para atender o aluno Caio”, explica. Como o MEC liberou, neste ano, 13 vagas para a UTFPR fazer novo concurso para professores, uma delas será para a contratação de um intérprete de sinais. Shiefler lembra ainda que a Pró-Reitoria solicitou ao MEC, desde a efetivação da matrícula do aluno, a abertura de vaga de um intérprete, mas, por causa da burocracia, acabou demorando. O graduando é um exemplo de que a legislação brasileira nem sempre funciona. Desde a aprovação do decreto-lei, em 2005, e a sua regulamentação, em 2006, já se passaram quase três anos: faz um ano e meio que a lei está em vigor. Durante essa época de transição, em que as universidades deveriam se adequar, Caio ficou sem tradutor de sinais. O Decreto nº 5626 de 2005, que regulamenta a Lei Federal nº 10.436 de 2002, diz que a Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores (veja matéria no alto) e que todas as instituições de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às pessoas surdas o acesso (leia-se intérprete) a todas as modalidades de educação, desde o ensino infantil até o superior. “Infelizmente, até 2005, a profissão de tradutor de sinais não era regulamentada e não tinha uma categoria de classe”, enfatiza a tradutora e intérprete de sinais e mestre em educação, Marta Proença Siliepaz.O MEC confirma que ainda há amarras sobre a contratação de tradutores de libras, principalmente nas instituições públicas. “Ainda não existe, na carreira das universidades federais, por exemplo, o cargo tradutor e intérprete de libras, o que dificulta a contratação deste profissional”, explica a assessora técnica da Secretaria de Educação Especial do MEC, Marlene Gotti. O próprio MEC já solicitou ao Ministério do Planejamento para que sejam feitas retificações na legislação existente para, assim, o cargo passar a fazer parte do plano de carreiras das universidades. “Por enquanto sugerimos a contratação temporária, o que nem sempre é fácil de fazer. As instituições de ensino público devem prever, com um ano de antecedência, o planejamento orçamentário. E nem sempre sabem se vão ter um aluno surdo naquele próximo ano”, afirma Marlene. Em seis instituições privadas consultadas pela reportagem, a presença dos surdos é bem maior do que nas instituições públicas. Na Universidade Federal do Paraná (UFPR), por exemplo, ainda não há alunos surdos, e a contratação de um tradutor de sinais aconteceu apenas no início deste ano. Na Universidade Tuiuti do Paraná são 18 surdos e 15 intérpretes. Na Pontifícia Universidade Católica (PUCPR) existem seis deficientes auditivos e dois intérpretes, porque a surdez dos graduandos varia de parcial a total, por isso muitos alunos não precisam do profissional. Houve uma instituição privada de ensino, que oferta o curso pré-vestibular, que afirmou não ter alunos surdos e que nunca contrataria um intérprete porque o valor da mensalidade paga pelo aluno não arcaria com os custos do profissional. O MEC afirma que, se o aluno for prejudicado e não conseguir o intérprete após o pedido formal, ele deve procurar o Ministério Público e o próprio MEC. “As universidades não podem pensar desta maneira. O valor do profissional se dilui com as outras mensalidades. Além disso, um aluno surdo aceito atrai outros estudantes, aí o tradutor terá custo quase zero”, diz Marlene, do MEC. Outra medida que deve mudar essa realidade são os 5% das vagas das universidades públicas, que deverão ser destinadas aos deficientes físicos.

Marcelo Elias