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26 de fev. de 2011

Prepare-se para o I Congresso Internacional sobre Surdez - Educação, Tradução e Interpretação (UNICAMP)

Olá pessoal!
Em novembro, na UNICAMP (Campinas, SP), acontecerá o I Congresso Internacional sobre Surdez - Educação, Tradução e Interpretação, evento voltado a Professores e educadores, tradutores, intérpretes, guias-intépretes, linguistas e todos os interessados na temática. Alguns canais de comunicação estão começando a divulgar as primeiras informações sobre o evento, que ocorrerá entre os dias 18, 19 e 20 de novembro de 2011. Portanto, se você pretende participar, reserve esta data e fique atento a estes canais de comunicação para saber mais detalhes. O endereço do blog oficial é http://congressosurdez2011.blogspot.com/, onde existem vídeos com convites para participação do evento em diversas línguas orais e de sinais, acesse e acompanhe!


1 de set. de 2008

Ensino de LIBRAS para ouvintes


Olá pessoal!

Bom, a comunidade surda não é formada apenas por surdos, mas por todos aqueles que se envolvem com temáticas relativas à surdez e à língua de sinais, na minha opinião. Se incluem nesse grupo familiares de surdos, profissinais (professores, intérpretes, psicólogos, fonoaudiólogos, etc), amigos, pesquisadores....

Por isso creio que seja interessante que essas relações, envolvendo surdos e ouvintes na comunidade surda, sejam analisadas em pesquisas acadêmicas, por exemplo. Disponibilizo aqui uma importante pesquisa na área, que investigou a interação entre um professor surdo e seus alunos ouvintes, em um curso de LIBRAS para ouvintes, cenário bem conhecido para quem se interessou em aprender a língua de sinais brasileira.

Abaixo, o link e os dados da pesquisa:



Gesser, Audrei. “Um olho no professor surdo e outro na caneta” : ouvintes aprendendo a Língua Brasileira de Sinais / Campinas, SP :2006.

Para acessar o arquivo, [CLIQUE AQUI]



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Também quero aproveitar e mandar um abraço a todos aqueles que visitam esse blog, mandam e-mails, sugestões, pedidos de materiais, etc...

Abraços para: Laura Kümmel, Luciane Rangel, Heloise Gripp, Thaís Fleury, e João de Souza.

Até mais!!!

24 de nov. de 2007

Surdez, Bilingüismo e Inclusão: entre o dito, o pretendido e o feito


Disponibilizo no blog uma Tese de doutorado da Unicamp, defendida em 2004 por
Maria do Socorro Correia Lima, abordando o tema bilingüismo surdo/ouvinte em escolas inclusivas. Muito interessante o trabalho!



Resumo:


Lima, M.S.C. Surdez, bilingüismo e inclusão: entre o dito, o pretendido e o feito.
Campinas/SP: IEL/UNICAMP, 2004. 261 p. (Tese de Doutorado).
O eixo central da discussão surgiu da necessidade de dirigir o olhar ao cenário que compõe o
contexto escolar para analisar a chamada prática de bilingüismo do surdo que tem sido implantada, em escolas da rede pública, que trabalham com a proposta de inclusão.

O presente estudo, de natureza etnográfica, foi conduzido em duas escolas com dezenove
alunos surdos profundos, dentre os quais oito (8) estavam matriculados na primeira escola e onze (11) na segunda. Todos os alunos eram pertencentes à classe sócio-econômica baixa.
Para a configuração desta pesquisa, optei, como referencial teórico, pela vertente sóciohistórica,
na qual procuro elementos norteadores para circunscrever a temática deste estudo.
Os dados apresentados, nesta pesquisa, foram coletados em dois momentos distintos: na
primeira escola, a coleta foi iniciada no segundo semestre de 2000, durante o período de 18/08/00 à 30/11/00. Já na segunda escola, teve início em junho e se estendeu até dezembro de 2001.
Foram utilizados como recursos metodológicos os seguintes: observações em salas de aula
(regular e de apoio); registro através de vídeo-tape de algumas atividades desenvolvidas pelos alunos surdos com as professoras ouvintes, os colegas (ouvintes e/ou surdos) e o instrutor surdo; questionário aberto aplicado às professoras e ao instrutor surdo, com o intuito de coletar informações sobre suas visões de inclusão, educação bilíngüe e de aluno surdo; algumas atividades escolares, realizadas pelos alunos surdos; Investigação de dados em prontuários da escola; diário de notas de campo; entrevista semi-estruturada com a pedagoga responsável pela orientação prestada aos professores envolvidos com o trabalho pedagógico na escola; entrevista semi-estruturada com uma professora do ensino regular.
As observações/filmagens realizaram-se tanto na sala de aula de apoio como na sala de aula
regular (Ensino Fundamental). As observações e as filmagens priorizaram três tipos de situações
interativas nas escolas: 1) Instrutor surdo e aluno surdo; 2) Professora ouvinte, aluno surdo e alunos ouvintes; 3) Professora ouvinte, instrutor surdo e aluno surdo.
Procuro, nesta pesquisa, problematizar as tensões instauradas na educação de surdos para, a
seguir, analisar a situação de bilingüismo que há (ou não) nas escolas investigadas.
É, portanto, desse contexto e dessa prática escolares, que me proponho a tecer algumas
reflexões sobre a chamada educação bilíngüe para alunos surdos que está sendo implementada, em especial, na escola qualificada como inclusiva.


Trabalho completo - (clique aqui)