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10 de mai. de 2013

Telejornal diário em Libras da UFSC



Olá queridos,
Hoje quero divulgar com vocês um projeto muito interessante, de um telejornal diário em Libras. O projeto faz parte do TJ UFSC, o Telejornal Diário da Universidade Federal de Santa Catarina, que é um programa universitário com duas versões: uma em Português, veiculada pela internet, ao vivo, de segunda a sexta-feira, às 17h30 e outra em Libras - Língua Brasileira de Sinais, que vai diretamente para o Youtube, todos os dias às 19h30. As duas versões também podem ser encontradas no site oficial do TJ UFSC (www.tj.ufsc.br).



Em primeiro plano, o intérprete de Libras Wharlley, na versão
em Libras do TJ UFSC
 O Apresentador dessa versão em Libras é o Wharlley dos Santos, de 22 anos, que atua como intérprete de Libras desde os 18. Atualmente, ele é estudante do curso de Letras Libras na UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina). A versão em Libras do telejornal surgiu este ano, e a primeira edição foi ao ar em 18/03/2013, com o retorno das aulas da UFSC.



Wharlley nos contou que seu trabalho no telejornal começa bem antes da gravação da edição em Libras: ele participa, durante o dia, da produção das reportagens e das discussões sobre a pauta na redação do jornal. Às 17h30 ele acompanha a transmissão ao vivo da edição em Língua Portuguesa, e começa a interpretar e pesquisar sinais, nos bastidores. Às 18h15 ele começa a gravar a versão em Libras a partir do áudio da versão em LP, e vai interpretando. Como é possível ver nos vídeos abaixo, a tradução é feita em primeiro plano, com a imagem da televisão ao fundo, transmitindo a versão em LP do telejornal. Wharlley nos conta como esse formato foi decidido pela equipe: "na primeira não utilizávamos a televisão, era usado o chroma key (aquele fundo azul) e inserido digitalmente uma janela como o telejornal que já estava gravado; isso era possível, mas estava sobrepondo a minha mão, aí passamos a utilizar a televisão". Neste link é possível visualizar como o jornal era transmitido no início, com a inserção digital da imagem da primeira versão do telejornal; já neste link, a primeira edição com o monitor de TV atrás do intérprete.

Por enquanto, Wharlley é o único intérprete e responsável pela interpretação em Libras do telejornal, pois o projeto da versão acessível para surdos ainda não tem patrocínio. Abaixo, você pode assistir à edição em Libras do dia 08/05/2013.



Se você quiser conhecer um pouco mais sobre este projeto, conheça a página do telejornal no Facebook (clique aqui) e o canal do Youtube com os vídeos em Libras, postados diariamente, às 19h30.

Agradecemos ao Wharlley pelas informações prestadas, parabéns ao projeto e que ele cresça e se fortaleça ainda mais, levando informação à comunidade surda, tão carente de iniciativas como essa. Parabéns!

29 de set. de 2011

Novidades!

Olá pessoal, desculpem a demora da postagem do blog, estive muito ocupada com a troca de emprego e trabalhando bastante.
  • Em primeiro lugar, quero agradecer a dois grupos bem especiais.

Primeiramente, quero agradecer à maravilhosa equipe que tem me ajudado na preparação de materiais do curso "Escrita Acadêmica para Surdos Universitários", objeto de minha tese de doutorado. Estou ansiosa para terminá-lo e poder compartilhar esta experiência com todos aqui no blog.

Fernanda e Pedro (intérpretes), Eu e Junior (meu irmão, editor de vídeo, responsável pela filmagem e edição dos vídeos do curso).

Outro grupo a quem quero agradecer, é o grupo de alunos dos cursos de extensão de Professores para Surdos e Tradutores Intépretes da Ulbra/Canoas, com quem pude compartilhar algumas das experiências como professora e pesquisadora. Pena que alguns já haviam ido embora na hora da foto, mas obrigada a todos pelo convite e pela participação!
Jessica Groth, Eu, Rizovaldo Miranda, Anaclécia Flores e Vinicius Martins.


  • Outra notícia é que estarei apresentando um artigo intitulado "NCLUSÃO LINGUÍSTICA DE SURDOS NO ENSINO SUPERIOR ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA " na SIMPÓSIO INTERNACIONAL LINGUAGENS E CULTURAS: homenagem aos 40 anos dos programas de pós-graduação em Linguística, Literatura e Inglês da UFSC na semana que vem, no dia 05/10/2011, a partir das 14h, no GT: Libras, na SESSÃO 1 – SALA 248 CCE A. Aguardo a todos que puderem comparecer para trocarmos ideias, sugestões, etc. Maiores informações sobre o evento, clique aqui!
Abraços a todos! 

18 de ago. de 2011

Vestibular UFSC 2012 em Libras

Olá pessoal
Fonte: HN News

Iniciam, no dia 20/09, as inscrições para o vestibular da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), porém, até o dia 15 de setembro estarão abertas as inscrições para a isenção da taxa de inscrição, que variam entre R$ 52,50 e R$ 105,00.
A grande novidade, para mim, é que neste ano os candidatos poderão optar por realizar a prova em Libras, assim como realizar a prova de segunda língua na língua de sinais, o que demonstra um grande avanço na acessibilidade dos candidatos.
O edital do concurso pode ser acessado no link a seguir: Edital Vestibular


30 de nov. de 2010

Softwares para tratamento de dados em Línguas de Sinais

De volta à publicação dos trabalhos que foram apresentados no CELSUL 2010, hoje quero mostrar o que foi apresentado pela equipe da UFSC sobre softwares para identificação e tradução de línguas de sinais. No congresso, conversei com a Ms. Janine Soares de Oliveira (já havíamos divulgado a dissertação de mestrado dela, a respeito de ed. matemática para surdos aqui), a respeito dos trabalhos, e os achei muito interessantes! 
Janine Soares de Oliveira, com os
pôsteres dos trabalhos
Um dos trabalhos intitula-se "Desenvolvimento de software para Identificação de Sinais na transcrição de vídeos em Libras" e foi apresentado como pôster. Confira o resumo:

Janine Soares de Oliveira (janinemat@gmail.com) – UFSC
Ronice Müller de Quadros – UFSC; Ramon Dutra Miranda – UFSC; Rundesth Sabóia Nobre – UFSC
Desenvolvimento de software para Identificação de Sinais na transcrição de vídeos em Libras
A pesquisa em Aquisição da Língua de Brasileira de Sinais – Libras – requer o tratamento e análise de dados em vídeos. O Grupo de Pesquisa em Aquisição da Língua de Sinais Brasileira da Universidade Federal de Santa Catarina está constituindo um banco de dados com transcrições de vídeos em Libras. Todavia, dadas as especificidades dos dados, observou-se a necessidade de desenvolver um procedimento eficaz para que pesquisadores possam localizar corretamente os sinais. Adotou-se, a padronização nas glosas utilizadas na transcrição, isto é, uma correspondência de um pra um entre sinal e glosa que o identifica em português. O volume de dados revelou ainda a necessidade de criar um sistema de busca específico para estas glosas que identificam os sinais. O software para Identificação de Sinais deverá ser utilizado na composição do corpus da Libras, tendo como objetivos: reunir, organizar e permitir a busca dos sinais e/ou das glosas. A Identificação de Sinais funciona como um sistema de busca que tem como filtros parâmetros da Libras, tais como, configurações de mãos e localização do sinal, além da glosa em português. O sistema, desenvolvido em plataforma php com acesso via web, está em fase de alimentação e por enquanto é acessado somente pelos usuários cadastrados no grupo de pesquisa, mas em breve estará disponível online, sem restrição de acessos para visualização e busca, e os usuários poderão ainda enviar sugestões de sinais com vídeo para os administradores através de ferramenta disponibilizada no próprio sistema.

Software Identificador de Sinais (UFSC)

Não vejo a hora em que o sistema estiver pronto e disponível on-line para todos, não será muito legal? 
Outro trabalho apresentado pela mesma equipe fala do uso de uma ferramenta de anotação multimídia, já conhecida, o ELAN. Veja o resumo do trabalho:

Janine Soares de Oliveira (janinemat@gmail.com) – UFSC
Ronice Müller de Quadros–UFSC; Franz Kafka Porto Domingos–UFSC; Karina Elis Christmann. –UFSC
O software ELAN como ferramenta para transcrição, organização de dados e pesquisa em Aquisição da Língua de Sinais 
Devido aos avanços tecnológicos, pesquisadores da área de linguística têm a possibilidade de reunir e observar um número cada vez maior de dados. Os bancos de dados das línguas orais já se encontram consideravelmente desenvolvidos e em constante expansão, principalmente no que se refere ao registro escrito destas línguas. Com relação às línguas de sinais, em particular, a Língua Brasileira de Sinais – Libras – tem-se como barreiras a carência de materiais e a ausência de ferramentas de busca que atendam às
especificidades da modalidade visual-espacial. Assim, o trabalho do Grupo de Pesquisa em Aquisição da Língua de Sinais Brasileira da Universidade Federal de Santa Catarina está constituindo um banco de dados com transcrições de vídeos em Libras. Esta tarefa é realizada utilizando como ferramenta o software ELAN, uma ferramenta de anotação multimídia desenvolvida pelo Instituto de Psicolinguística Max Planck. O software permite a criação, edição, visualização e busca de anotações através de dados de vídeo e áudio. Além de apresentar o tempo associado aos trechos transcritos permite um número ilimitado de registros, através das trilhas de anotações criadas pelos pesquisadores em função dos objetivos da pesquisa. No caso das línguas de sinais, podem ser visualizados: vídeos em Libras, glosas, traduções das glosas, marcas não-manuais, sons associados aos sinais, contexto, comentários, entre outros. Cada anotação selecionada permite a localização do vídeo e o trecho é reproduzido de maneira sincronizada. Esta ferramenta constitui-se em um grande avanço na investigação da Aquisição da Língua de Sinais.

Eu e Janine no CELSUL


Para quem quiser saber mais sobre o ELAN pode acessar o site do projeto: http://www.lat-mpi.eu/tools/elan/.
Outros softwares citados em trabalhos acadêmicos: ANVIL (Annotation of vídeo and language data)CLAN (Computerized Language Analysis)SIGNSTREAM e TRANSAMA. Em outro post, já havíamos falado um pouco sobre esses softwares, com as devidas referências a alguns trabalhos que o citam.

Obrigada pela atenção, Janine, e parabéns a toda a equipe pelos excelentes trabalhos!

18 de fev. de 2010

5th Deaf Academics and Researchers Conference 2010


Olá pessoal
Estão abertas as inscrições para o 5th Deaf Academics and Researchers Conference 2010 - A Inclusão dos Surdos na Universidade.
O evento acontecerá entre os dias 21 e 24 de novembro de 2010 em Florianópolis, SC.

Em 2002, foi criado o evento “DEAF ACADEMICS” nos Estados Unidos, sua primeira edição foi na cidade de Austin, estado de Texas. Seu foco principal é pelo reconhecimento dos surdos acadêmicos perante a sociedade, promovendo a interação entre surdos na carreira acadêmica ou pesquisadores.

No histórico desse evento aconteceram muitas coisas importantes para as comunidades surdas que correspondem a estabelecer colaborações e divulgar novas pesquisas. O evento já foi realizado em quatro conferências internacionais: Austin, Texas, Estados Unidos em 2002, Washington, DC Estados Unidos em 2004, Estocolmo, Suécia em 2006 e Dublin, Irlanda em 2008. Pelo papel relevante que a partir do Curso Letras/Libras, tornaram referência o Brasil e a UFSC, foi ela escolhida como sede da próxima conferência a realizar-se em 2010, Florianópolis-SC no Brasil.

DEAF ACADEMICS representa os surdos nas pesquisas dos mais variados campos de estudo, de onde recebe as informações para todas as áreas da ciência e das artes, sempre trabalhando para garantir os direitos culturais, sociais e lingüísticos dos surdos.

Salientamos sua importância para o desenvolvimento da pesquisa, da sensibilização e conscientização junto às universidades e a comunidade em geral promovendo a inclusão. Daí a importância de sediar e estimular a realização de eventos educacionais, lingüísticos e culturais internacionais no país, proporcionando aos surdos acadêmicos a troca de experiências.

Objetivo Geral:

  • Promover a discussão e criação de novas idéias e políticas em prol da comunidade dos surdos acadêmicos e despertar a importância da participação dos surdos acadêmicos nas políticas de educação e inclusão social, na luta pelos seus direitos, e conhecimento de seus deveres como cidadãos participativos e úteis á Universidade e à comunidade onde estão inseridos.

Objetivo Específico:

  • Compartilhar com os pesquisadores surdos dos diferentes países, suas experiências e intercâmbios.
  • Valorizar o uso de Língua de Sinais em níveis: educacional, social, lingüístico e cultural.
  • Levar ao conhecimento dos pesquisadores surdos, os avanços que ocorrem na educação e conscientiza-los a transferirem estas informações ás comunidades surdas de seus países.
  • Possibilitar espaço para a qualificação e potencializar os surdos acadêmicos para o exercício na educação de surdos e no papel como líderes junto á comunidade.
  • Fortalecer o intercâmbio nas trocas de suas experiências, de forma a viabilizar a reciclagem para novos encontros com novos temas, voltados aos anseios e necessidades e do desenvolvimento da comunidade surda nas Universidades e escolas dos seus países.
  • Encaminhar á WFD (Federação Mundial de Surdos) propostas objetivas com vistas a novas políticas públicas em prol do desenvolvimento dos pesquisadores surdos dos seus países.

O evento tem um site próprio, onde é possível encontrar programação, palestrantes convidados, e demais informações sobre esse evento. O site é: http://deafacademics2010.com/

3 de dez. de 2009

Defesa de doutorado em Português e LIBRAS - UFSC

Olá pessoal

Estou postando um vídeo com a apresentação de doutorado de Vilmar Silva, da UFSC, em videoconferência bilíngue.Parabéns Vilmar pelo ótimo trabalho, e obrigada por disponibilizá-lo para todos.













Get Adobe Flash player

O doutorando Vilmar Silva apresenta sua tese a respeito da educação brasileira dos surdos. A defesa aconteceu no dia 18 de novembro, às 14horas, no Estúdio de Videoconferência do Centro de Comunicação e Expressão (prédio B) e teve a participação como examinadoras das professoras: Vanda Leitão, Marianne Rossi Stumpf, Karin Strobel e Cristiane de Azevedo Tramonte. Além da co-orientadora Gladis Perlin e dos suplentes Rose Cerny e Rodrigo Rosso Marques. A orientadora do projeto, Ronice Müller, acompanhou a defesa por videoconferência de Washington, EUA.



O vídeo pode ser acessado também neste link.
Abraços,
Vanessa.

22 de ago. de 2008

I Congresso Nacional de Pesquisa em Tradução e Interpretação de LIBRAS


Programa de Pós-gradução em Lingüística (PPGL), o Programa de Pós-Graduação em Tradução (PGET), o Grupo de Estudos Lingüísticos Surdos, do Centro de Comunicação e Expressão, juntamente, com o Grupo de Estudos Surdos (GES) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) realizarão, nos dias 9 e 10 de outubro de 2008, o primeiro Congresso Nacional de Pesquisa em Tradução e Interpretação de Língua Brasileira de Sinais.

Este congresso tem como público alvo intérpretes e tradutores de língua de sinais, surdos e demais profissionais interessados no tema, e ocorrerá no Centro de Comunicação e expressão (CCE) no seguinte endereço:

Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC
Centro de Comunicação e Expressão (CCE) - Prédio B
Campus Universitário – Trindade
Florianópolis/SC
88040-900


Para maiores informações, acesse o site do evento: http://www.congressotils.cce.ufsc.br/index.htm

10 de jun. de 2008

Agenda

Oi pessoal... andei um tempo sem postar porque minha vida passou por várias mudanças (todas ótimas!!!) Me casei no dia 23 de maio e me mudei para uma cidade do interior do RS, onde eu e meu marido lecionamos. Ainda estou sem internet em casa, por isso por enquanto vou postar mais raramente, porém, em breve, se Deus quiser, vou poder normalizar isso.


Desde já agradeço as visitas e os comentários.





E vamos lá com as programações para Junho (todas na UFSC, em Santa Catarina!!!)





CONCURSO PÚBLICO PARA CONTRATAÇÃO DE PROFESSOR FLUENTE EM LIBRAS


A Universidade Federal de Santa Catarina lançou o edital de abertura das incrições para contração de professor. Os requisitos exigitos são: Título de Doutor em letras ou áreas afins. Ênfase em língua de sinais brasileira: tese ou dissertação em língua de sinais brasileira e/ou educação de surdos, comprovada por meio da cópia da Ata de defesa. As inscrições podem ser realizadas de 4/6/2008 a 3/7/2008 no site http://www.ufsc.br/.








Karin Lilian Strobel irá defender seu Doutorado no dia 25 de junho, nasala 618 - 3 andar - no CED - Centro de Ciência e Educação, às 14:00 hs.


Deonisio Schimtt irá defender seu Mestrado no dia 27 de junho, na sala618 - 3 andar - no CED - Centro de Ciência e Educação, às 9:00 hs.

Lançamento do livro da Karin: As imagens do outro sobre a cultura surda





Para adquirir o livro: http://www.edufsc.com.br/det_livro.asp?cod_livro=19009

Abraços a todos, e mt sucesso à Karin!

3 de mar. de 2008

Entrevista exclusiva: Karin Strobel

Olá pessoal! Fico feliz em poder contar com pessoas tão legais para melhorar cada vez mais o blog! Dessa vez a entrevistada é Karin Strobel. Formada em Pedagogia, Karin é surda, já atuou como professora de surdos, participou da secretaria de educação do Paraná, faz doutorado na UFSC e, também lá, é tutora do curso LETRAS/LIBRAS.
Nesta entrevista, Karin nos contou sobre sua vida, o livro que está lançando e sua candidatura à presidência da FENEIS, provando que o surdo pode e deve ser autor de sua própria história!




1. Pergunta: Onde você nasceu e como foi sua infância?
Karin:
Nasci em Curitiba -Paraná, a eterna amada ‘terra do pinhão’!
Minha infância foi cheio de duvidas, de aprendizado e de descobertas. Cada pedacinho das várias fases de minha vida é repleto de ‘cair, chorar, enxugar as lágrimas, levantar e continuar caminhando com mais firmeza’.
O que guardo de bom da infância foi ter aprendido a ter perseverança diante de todas as dificuldades e a superação das limitações impostas pela sociedade que me consideravam um ‘deficiente’.
Também, o mais importante para mim foi o amor da minha família, principalmente o de minha mãe, que me apoiou e motivou em todos os momentos na construção de minha identidade surda e de me tornar uma vencedora na vida.
A construção de minha identidade surda foi possível a partir de quando a família aceitou a minha surdez, e isto me fez conhecer a mim mesma com profundidade, afastando meus medos e acreditar no meu potencial de praticar os maiores desafios na vida cotidiana.

2. Pergunta: O que causou a sua surdez?
Karin: Com quatro dias de vida, no hospital, tive um resfriado muito forte e foi prescrito o uso de antibiótico, em dosagem alta, e em conseqüência disso, fiquei surda profunda.

3. Pergunta: Em alguns trabalhos seus, você usa suas próprias experiências como aluna surda. Como foi sua educação? Em que tipo de escola estudou?
Karin:
Na maior parte de minha infância estudei em uma escola para surdos onde usavam método verbotonal, uma metodologia oralista, que foi implantada recentemente na época.
Conseqüentemente, aprendi a falar, mas não sabia me comunicar adequadamente, só ficava repetindo as palavras igual a um papagaio sem entender seus significados, tudo muito mecânico e sem emoções. Idéias minhas, que afloravam cada vez mais em maior número diante de vida ao meu redor, ficavam sufocadas em algumas dezenas de palavras aprendidas e repetidas, tudo muito frio. Eu estava expandindo o meu mundo, e necessitava de uma língua em que possa me identificar e isto era reprimida pelos professores que em vez de fazer isto deveriam encorajar.
Por isto, uso minhas próprias experiências da infância não somente como aluna surda, sim como ‘ser surda’ para lutar pelo povo surdo o direito de nos escolhermos a língua e de construção de identidades sem a imposição ‘normalizadora’ da sociedade que querem que os sujeitos surdos sejam ‘normais’, isto é, que falemos e ouçamos para que sejamos aceitos na vida social.

4. Pergunta: Como foi sua descoberta sobre a surdez e o primeiro contato com a Língua de Sinais?
Karin:
Após a descoberta da minha surdez quando eu tinha 2 anos, gerou diferentes atitudes na minha família. A primeira atitude foi em buscar tratamento médico para receber informações mais detalhadas sobre a ‘deficiência’ e de como lidar comigo.
Muitos especialistas na área de surdez tinham assegurado á minha família que somente o aprendizado da língua oral era o que poderia me ajudar a sair do isolamento. Por isto a minha mãe procurou uma escola de surdos onde eu pudesse aprender a língua oral e isto durou 12 anos.
O meu primeiro contato com a língua de sinais aconteceu na adolescência, na época em que estava revoltada e triste sem saber qual era o meu espaço no mundo, esta fase eu chamo de ‘crise de identidade’.
A minha mãe ficou preocupada com a minha revolta e depois de pesquisar muito ela me levou á comunidade surda onde tive o primeiro contato com a Língua de Sinais e isto me fez abrir as muitas portas para o mundo e permitiu eu construir a minha identidade, não só como surda e sim como a ‘karin’!

5. Pergunta: No nosso país ainda há muitos preconceitos. Você sofreu discriminação por ser mulher e surda?
Karin:
O preconceito existe, embora tentem disfarçá-lo... Em uma sociedade que quando se valoriza demais a audição e a fala, automaticamente estamos sendo preconceituosos contra os que não ouvem e não falam.
Sofri mais discriminação por ser surda do que por ser mulher, vou citar um exemplo da situação que ocorreu comigo: Eu fui prestar uma espécie de prova de seleção em uma instituição para concorrer em uma única vaga da área de surdos (educação), havia duas pessoas concorrendo: eu e mais uma ouvinte.
Obviamente, ela passou e ganhou a vaga. Na época acreditei que ela teve mais pontos na prova e por isto tinha passado porque mereceu. Mas ano mais tarde soube pelas pessoas que trabalham dentro da instituição que ela foi preferida por ser ouvinte, assim economizariam não ter de contatar interprete para mim e outras coisas.
Fiquei muito chateada com a situação, mas em compensação, passei na seleção em outra instituição que foi muito justa e onde estou até hoje, enquanto na outra instituição que me rejeitou anteriormente na oportunidade de uma entrevista justa, a tal ouvinte não conseguiu ir adiante por encontrar dificuldades de atuar na área.
Infelizmente, isto é comum na sociedade que ainda tem a representação negativa acerca de povo surdo, vêem os surdos como incapazes, ou lidam-nos de forma paternal.
Cabe a nos, o povo surdo, lutarmos e mostrar que somos muitos capazes sim!

6. Pergunta: Sobre o aprendizado da LIBRAS por ouvintes, como você pensa que deve ser? Os instrutores atuais de LIBRAS estão preparados?
Karin:
A língua, LIBRAS é uma porta para o mundo dos surdos e para os ouvintes, também, pois os sujeitos surdos necessitam de interpretes, família, amigos e professores que os entendam!
Acredito que, muitos sujeitos surdos, quando bem preparados e com boa formação, são ótimos instrutores e professores de Libras, pois eles além do domínio da língua, habilidades para atuar como um educador, eles também transmitem a cultura surda.
A formação de professores de Libras ficou mais valorizada no Brasil, principalmente graças à metodologia transmitida pela FENEIS – Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos, em parceria com MEC: o “Libras em Contexto”, que aboliu a metodologia tradicional do ensino de língua de sinais e hoje estamos ampliando com o curso de LETRAS/LIBRAS em muitas universidades brasileiras.

7. Pergunta: Na sua opinião, o que o curso LETRAS/LIBRAS que está crescendo cada vez mais muda na história dos surdos no Brasil?
Karin:
Com certeza, é uma vitória para o povo surdo, uma língua da cultura surda sendo valorizada!

8. Pergunta: Muitos trabalhos sobre cultura e história surda acabam resumindo a história dos surdos em “Oralismo – Comunicação total – Bilingüismo”, simplificação que é criticada por muitos especialistas em estudos surdos, como Carlos Skliar. Seu próximo livro aborda esse assunto? Como podemos fugir disso?
Karin:
No meu próximo livro (no momento está sendo editado), que vai a ser lançado em breve aborda este assunto: “A imagem do outro sobre a cultura surda”.
A cultura surda, ao analisarmos a sua história, vê-se que ela foi marcada por muitos estereótipos, seja através da imposição da cultura dominante, ou das representações sociais que narram o povo surdo como seres deficientes.
Tem muitos autores que escrevem bonitos livros sobre oralismo, bilingüismo, comunicação total, ou sobre os sujeitos surdos... Mas eles realmente conhecem-nos? Sabem sobre a cultura surda? Eles sentiram na própria pele como é ser surdo?
Esta é uma reflexão importante a ser feita atualmente, porque estas metodologias citadas não foram criadas pelo povo surdo e sim pelos ouvintes, não digo que seja errado, o que quero dizer é que estas metodologias não seguem a cultura surda... o que o povo surdo almejam realmente é a pedagogia surda.
Para a comunidade ouvinte que está mais próxima de povo surdo - os parentes, amigos, intérpretes, professores de surdos – para os mesmos, reconhecer a existência da cultura surda não é fácil, porque nos seu pensamento habitual acolhem o conceito unitário da cultura e, ao aceitarem a cultura surda, eles têm de mudar as suas visões usuais para reconhecerem a existência de várias culturas, de compreenderem os diferentes espaços culturais obtidos pelos povos diferentes.
Mas não se trata somente de reconhecerem a diferença cultural do povo surdo, e sim, além disso, de perceberem a cultura surda através do reconhecimento de suas diferentes identidades, suas histórias, suas subjetividades, suas línguas, valorização de suas formas de viver e de se relacionar.


9. Pergunta: Fale-nos um pouco mais sobre sua tese de doutorado, o que ela aborda, como surgiu, que resultados você tem encontrado.
Karin:
A minha tese de doutorado aborda algumas reflexões sobre analogia de poderes em relação ao corpo surdo e modos possíveis de abordar em sua subjetividade daqueles que considero ‘personagens’ de minha pesquisa: o ser surdo!
Há narrativas produzidas pelos sujeitos surdos que foram entrevistados durante a pesquisa da minha tese no sentido de identificar as descrições sobre visões históricas diferenciadas que permita construir a historia de surdos no espaço colonial ou como sujeitos surdos na diferença lingüística cultural.
E assim, resgato os discursos dos sujeitos surdos que foram silenciados e diluído nos relatos registrados, demonstrando, ainda que tardiamente, que também foram e continuarão sendo atuantes de sua história.

10. Pergunta: Você é do Paraná e estuda em Santa Catarina. Qual a importância do sul do país nas áreas de educação e políticas públicas para surdos?
Karin:
Sim sou do Paraná e estudo em Santa Catarina, mas para mim o mais importante, não é só o sul e sim o Brasil inteiro, pois todos nós, o povo surdo brasileiro, queremos as mesmas coisas: as políticas públicas para a educação de surdos voltadas para a garantia de acesso do aluno surdo dentro das escolas que faça com que eles ‘aprendam’ de verdade e não sendo ‘robôs’, as lutas pelas escolas de surdos, também pela boa formação dos professores surdos, dos intérpretes e dos professores ouvintes bilíngües, pelas acessibilidades na sociedade, respeito e valorização pela cultura surda e de suas diferentes identidades.

11. Pergunta: Constantemente recebemos denúncias de instituições de ensino, especialmente do ensino superior, que não oferecem condições de acessibilidade a pessoas com surdez, e pensam que apenas abrir as portas para matriculá-los já é suficiente. A quem as famílias destes alunos podem recorrer e o que podem exigir, segundo a lei?
Karin:
encaminhar a denuncia à FENEIS- Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos e para o Ministério Publico / CONADE a solicitação de Providências.
Abaixo os e-mails:

FENEIS – Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos
Rua Major Ávila, 379 - Tijuca Rio de Janeiro - RJ 20511-140
Tel: (21) 2567-4800 / 2567-4880 Fax: (21) 2284-7462
E-mail: diretoriarj@feneis.org.br
link: www.feneis.com.br

CONADE- Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência
Presidente: Alexandre Carvalho Baroni
Vice-Presidente: Denise Granja
Assessora Técnica Responsável: Márcia Regina Mendes Melo
Esplanada dos Ministérios, Bloco T, Anexo II, 2º andar - sala 211
CEP: 70064 900 - BRASILIA – DFFone/Fax : : 0 xx 61 3428-9967Fone: 0 xx 61 3429-3673 e 3429-9219 e 3429-9159E-mail: conade@sedh.gov.br
link: http://www.mj.gov.br/sedh/ct/conade/index.asp

12. Pergunta: Para aqueles que querem desenvolver estudos na área de Estudos Surdos, Línguas de Sinais, Educação de surdos, quais conselhos você daria? Quais áreas são promissoras para a pesquisa atualmente?
Karin:
Todas as áreas são importantes para serem pesquisadas, pois o Brasil é muito grande e temos muitos surdos em muitas situações diferentes. Acredito que devemos respeitar todos os sujeitos surdos, mesmo que estejam em espaços diferentes. No momento, as pesquisas que estão sendo mais destacadas são na área de lingüística e educação, mas têm muitos outros que necessitam de mais aprofundamentos.


13. Pergunta: Que bibliografia básica você indica para quem se interessa pelo tema História Cultural dos Povos Surdos?
Karin:
O que é história cultural dos surdos? Esta pergunta é formulada por muitas pessoas nos dias de hoje. No entanto, não é preciso ser um ‘expert’ em história para perceber que a produção das histórias de surdos no Brasil e no mundo, nos últimos anos, passou por mudanças muito significativas.
É conveniente averiguar, entretanto, que em muitos livros e artigos sobre a história dos surdos, tem registros de quem foram os ‘defensores da comunidade dos surdos’ são raros citados, por exemplo, os sujeitos lideres surdos como: o Ferdinand Berthier, o Laurent Clerc, o Eduard Huet. Mostro abaixo dentre de muitas páginas, as fotos de duas páginas de um livro Francês do ano de 1879, em que muitos professores surdos são citados, muitos nomes que ninguém sabem e/ou não conhecem, que necessitam de mais pesquisas aprofundadas para a construção da história cultural.
Clique para visualizar: [1] [2]

Com o exemplo acima, a raridade de referimentos aos sujeitos surdos líderes na historia de surdos, e de seus atos históricos nas maioria dos registros da história dos surdos. Muitos autores citam atos heróicos de sujeitos ouvintes que tem como caridade em educar os surdos, que lançam metodologias educacionais, esquecendo os registros de movimento ao povo surdo. Em muitas outras ocorrências importantes os sujeitos surdos foram representados sempre acompanhando pacatamente, o ouvinte. Onde estão os atos históricos dos sujeitos surdos compartilhando e liderando as lutas ao lado do povo surdo? São deixados às margens?
A história cultural procura levar através das narrativas, depoimentos, episódios vivenciados e observações de povos surdos, um entrelaçado de acontecimentos e ações, levadas a cabo por associações, federações, escolas e movimentos de surdos que são desconhecidas pela grande maioria.
Os povos surdos olham para trás e percebem muitas realizações deslumbrantes dos pioneiros da cultura surda. A história cultural dos surdos é longa e complexa, existe há muitos de anos e contém inúmeras formas de se comunicar, ou seja, através da língua de sinais, desenhos, expressões faciais, corporais, imagens visuais, artes, movimentos de lutas, criações, pedagogias
Acredito que com isto, teremos em breve mais referencias bibliográficas da história cultural dos surdos!

14. Em seu trabalho você tenta resgatar a história dos surdos que ainda não foi contada. Que motivos dificultaram, ao longo dos anos, que os surdos contassem sua própria história? Essas barreiras já foram superadas?
Karin:
Há escassez de história cultural de surdos, justamente por falta de registros, porque por muitas gerações os povos surdos fazem narrativas não escritas de suas vidas, contam as tradições culturais que integraram em suas comunidades surdas através de língua de sinais. Nos séculos passados não tinha como registrar estas narrativas por não haver tecnologia avançada que hoje temos (as filmagens, fotos, webcam, etc) e a língua de sinais usada por eles que era uma língua ágrafa, como registrá-los no papel?
Isto esta mudando, atualmente já temos muitos pesquisadores da história cultural de surdos, dentre eles estão o Antônio Campos de Abreu, formado em História, o Dioniso Schmitt, a Gisele Rangel e outros, todos eles possuem um imenso acervo histórico cultural sobre o povo surdo.
Hoje já superamos estas barreiras, a língua de sinais pode ser registrada através de filmagens e escritas em sinais, o sistema Sign Writing.
Agora o desafio para o povo surdo é construir uma nova história cultural, com o reconhecimento e o respeito das diferenças, valorização da língua, a emancipação dos sujeitos surdos de todas as formas de opressão ouvintistas e seu livre desenvolvimento espontâneo de identidade cultural!

15. Como funciona o GES- Grupo de Estudos Surdos no qual você faz parte?
Karin:
Alguns pesquisadores, tais como Carlos Skliar, Ronice Quadros, Gladis Perlin e outros chamam de Estudos Surdos um conjunto de teorias pesquisadas no ser surdo, as suas representações como sujeitos culturais, pertencimentos do povo surdo e de se narrar como diferente. Os Estudos Surdos foram iniciados em Universidade Federal de Rio Grande do Sul com a chegada do professor visitante Carlos Skliar no ano de 1996.
E o GES: Grupo de Estudos Surdos foi iniciado pela doutora profª Ronice Quadros na UFSC. Atualmente está em vias de solicitação com os atuais pesquisadores surdos e ouvintes. Este grupo tem um trabalho voltado para os surdos, envolvendo ensino, pesquisa e extensão, com alunos em graduação, mestrandos, doutorandos e comunidade em geral.

16. Pergunta: Quais seus planos para 2008?
Karin: Atualmente na sociedade brasileira, está crescendo o número dos sujeitos ouvintes interessados em aprender a língua de sinais e almejo que com o lançamento do meu livro neste ano de 2008 ilumine e ajude-os na compreensão e na aceitação da cultura surda.
Espero poder presidir a FENEIS – Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos a fim de abrir muitas portas na educação, saúde, acessibilidades (legendas, interpretes, professores bilíngües, etc) associações de surdos, políticas publicas, e muitas outras coisas importantes para as comunidades surdas e para o povo surdo, isto é, aos surdos das zonas rurais, os surdos das zonas urbanas, os surdos índios, as mulheres surdas, os surdos sinalizados, os surdos oralizados, os surdos gays e outros. Estes surdos também se identificam com o povo surdo apesar de não pertencerem às mesmas comunidades surdas.

17. Pergunta: Como os interessados podem entrar em contato com você e com seus trabalhos publicados?
Karin:
os interessados podem entrar em contato comigo através do e-mail kstrobel@uol.com.br
Um jornalista surdo, o Diogo Madeira, fez um site blog para mim, confiram:
http://karinfeneis.blogspot.com/

Mando os sites de alguns de meus artigos:
http://143.106.58.55/revista/viewarticle.php?id=125&layout=abstract

http://www.editora-arara-azul.com.br/estudos2.pdf


18. Por favor, deixe uma mensagem para os leitores do Blog Vendo Vozes.
Karin: Ao povo surdo, sejam perseverantes e nunca desistam dos seus ideais e dos seus sonhos, arregacem as mangas e vão à luta com toda a coragem... Lembrem-se: “Não há vitória sem luta e não há luta sem coragem"
Aos interpretes, professores, amigos e famílias, acreditem nos sujeitos surdos e permitam-lhes serem simplesmente autêntico ‘Surdos’!
Portanto, a história dos surdos não acaba aqui e sim um novo começo!!!

Muito obrigada, Karin, pelo seu tempo e atenção conosco. É uma grande alegria poder divulgar seu trabalho e contar com sua colaboração em nosso Blog Vendo Vozes.


Entrevista concedida em 03/03/2008.
* Para obter essa entrevista em PDF clique aqui!
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E então, o que acharam? Mandem suas opiniões para nós, deixe um recado para a Karin, clicando logo abaixo em "comentários".
Abraços!

4 de fev. de 2008

De volta

Oi Pessoal
Fiquei allguns dias sem postar porque estava viajando. Agradeço a visita de todos e informo que as sugestões de novas entrevistas foram anotadas, estou pesquisando sobre os possíveis entrevistados para que as entrevistas sejam bem interessantes! A idéia é publicar pelo menos uma nova entrevista por mês, que tal?
Abaixo posto algumas novidades que recebi:

  • LETRAS/LIBRAS 2008

A partir de agosto de 2008 a UFSC oferecerá o Curso de Letras Libras na modalidade Licenciatura (formação de professores de libras) e Bacharelado (formação de tradutores e intérpretes). A partir de março de 2008 as informações sobre o processo seletivo para o Curso deLetra Libras - Licenciatura e Bacharelado serão divulgadas no site: www.libras.ufsc.br Os pólos que irão oferecer os cursos em 2008 são os seguintes: - UFBA - UFC - UNB - CEFET/GO - INES/RJ - UFRGS - UFSC - UFPR - UFMG - UFES - UNICAMP - UEPA - UFPE - UFGD - CEFET/RN.

  • I Congresso Brasileiro de Línguas Estrangeiras na Formação Tecnológica

Nos dias 11 e 12 de abril, será realizado o I Congresso Brasileiro de Línguas Estrangeiras na Formação Tecnológica (CBTecLE) na Faculdade de Tecnologia de Indaiatuba (FATEC-ID). O evento oferece espaço para que a discussão sobre o ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras e a formação tecnológica ocorra por meio da interação entre pesquisadores, professores, alunos e empresários. A inscrição pode ser realizada no site http://www.fatecindaiatuba.edu.br/cbtecle/index.php

Abraços, Vanessa.

9 de jan. de 2008

Matéria: O fim do isolamento dos índios surdos

É com grande alegria que parabenizo a Revista Nova Escola e aos entrevistados da reportagem: "O fim do isolamento dos índios surdos", da Edição de dezembro de 2007 da Revista Nova Escola (editora Abril). Pela primeira vez uma revista tão conceituada de Educação faz uma matéria tão completa e de qualidade sobre um assunto tão raramente abordado e sempre escanteado pelos nossos governantes como esse, a minoria da minoria: os índios surdos brasileiros.
Parabenizo também a Shirley Vilhalva, já citada em outras postagens, por realizar esse trabalho tão difícil e ao mesmo tempo tão necessário.

Por isso não deixem de ler a revista ou acessem a matéria pelo site: http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/0208/aberto/mt_261418.shtml

Para baixar diretamente a matéria em PDF em seu computador: http://revistaescola.abril.com.br/edicoes/pdf/0208/inclusao.pdf


Mais uma vez parabéns! Espero a próxima edição da revista para ler os comentários!