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12 de jan. de 2012

PARABÉNS A VOCÊ!!!


Hoje, 12 de janeiro, é o aniversário da queridíssima
Vanessa de O. D. Pires
 autora do vendovozes.com! Em nome de todos os colaboradores, leitores e amigos, quero te desejar um feliz aniversário, Vanessa, que tenhas muitos mais anos de vida, com as bênçãos de Deus e a paz de Jesus! Muito sucesso no teu doutorado, e em todos os teus projetos!

Beijão da Laura — a colaboradora

30 de dez. de 2011

Você sabia que...

...William C. Stokoe,
o Pai da Língua de Sinais Americana (ASL),
não sinalizava muito bem???

Parece uma ironia, né, gente? Mas é isso que (também) nos conta Jane Maher, em seu livro "Seeing language in sign - The Work of William C. Stokoe" (minha leitura de férias, ha ha ha, onde está escrito férias, leia-se mestrado, ok?! Ah, e o título pode ser traduzido como "Vendo língua nos sinais - a Obra de William C. Stokoe"). Além desse detalhe sobre Stokoe, o livro de Jane tem muitas informações úteis, bastante contextualizadas na história e no tempo, sobre Stokoe e sua obra de uma vida inteira. Minha leitura ainda não chegou ao fim, então, acho que ainda terei outras fofocas para contar. Tá, gente...ficaram curiosos sobre o fato de Stokoe não sinalizar muito bem? Vamos dar um desconto, né: Stokoe foi convidado por seu ex-colega de faculdade e parceiro de esgrima (sabia dessa também?!), e, à época coordenador do Gallaudet College, Detmold, para ensinar Literatura (medieval) para os surdos (faz ideia do que que é isso? Só pra vocês terem noção, é algo que tem a ver com Old English, Shakespeare, Chaucer, etc...ainda não sabe? Pois, então, algo pouco comum e difícil de ser ensinado...!). E ele não fez curso, capacitação, formação em Libras (ou ASL), curso de intérprete, ou oficina que a gente tudo hoje pode fazer (ô beleza!!!), e ele também não tinha o vendovozes.com para ficar mais informado, concorrer a livros sobre o assunto, saber das novidades e publicações sobre a educação e inclusão de surdos, né? Hohoho! Ele chegou lá de paraquedas (mas entenda-se que na bagagem dele tinha, também, muita vontade de ensinar, olhar atento, e plenas certezas das capacitades - todas - dos surdos). Obviamente ele aprendeu a sinalizar, mas não chegou a ser um "bam-bam-bam" na sinalização da ASL. Há relatos, inclusive, de que os alunos não compreendiam muitas vezes, nem a soletração manual dele...tu vê, hein?! Há esperança para nós, minha gente!!! Ano novo chegando = esperanças se renovando! Se você ainda tem dúvidas sobre a compreensibilidade de sua sinalização (ou, simplesmente, teme se seu sobrenome, tipo, "f-r-y-d-r-y-c-h" em Libras vai ser entendido), keep on, não desista!!! Vai saber se daqui uns 30 anos não é você recebendo, como Stokoe, o título Doutor Honoris Causa por suas contribuições à comunidade surda, hã?!

Bjo, Laura - a colaboradora.

20 de jan. de 2011

II Congresso Brasileiro de Pesquisas em Tradução e Interpretação de Língua de Sinais Brasileira

Pessoal, hoje o post foi feito pela nossa nova colaboradora (logo vou postar uma apresentação mais completa sobre ela), a Laura! Ela fez um texto para o blog falando sobre o 
II Congresso Brasileiro de Pesquisas em Tradução e Interpretação de Língua de Sinais Brasileira, que aconteceu no final do ano passado, para compartilhar conosco. Obrigada, Laura!

Olá pessoal do blog Vendo Vozes!

Cartaz do congresso
A pedido da Vanessa escrevo a seguir meu relato sobre o II Congresso Brasileiro de Pesquisas em Tradução e Interpretação de Língua de Sinais Brasileira, ocorrido nos dias 25, 26 e 27 de novembro de 2010. O evento foi muito legal, e para mim, visto ter sido o primeiro grande evento sobre o assunto do qual participo - foi uma experiência marcante! Pude, junto com muitos outros colegas intérpretes, apresentar minha pesquisa (leia na íntegra os trabalhos, e veja os powerpoints das apresentações, aqui: http://www.congressotils.cce.ufsc.br/anais.php). O Congresso serviu também para conhecermos a realidade de trabalho dos tils de todas as regiões do país e até mesmo de outros países, como Espanha e Portugal. Algo que me chamou a atenção foi a dinâmica e a organização dos intérpretes do evento: todas as comunicações e palestras foram interpretadas para Libras ou para a LP, quando era o caso. Quando algum dos conferencistas estrangeiros palestrava na sua língua de sinais - como foi o caso da Melanie Metzger na American Sign Language (ASL), entre outros - um(a) surdo(a) intérprete, interpretava para a Libras, e, da Libras, outro tils interpretava para a Língua Portuguesa falada. Ficou confuso?! Num primeiro momento a gente também se surpreendia com a multiplicidade de sinalizadores, línguas e intérpretes num só lugar, mas depois, quando nos acostumávamos àquela dinâmica situação, podíamos perceber e apreender os detalhes, as técnicas utilizadas, o posicionamento dos intérpretes, a atuação dos apoios, entre outros. Ou seja, teoria e prática conviveram perfeitamente, corroborando para enriquecer nossa experiência!
Eu, particularmente, fiquei muitíssimo satisfeita quando o tils que ia interpretar minha comunicação, me procurou, no dia anterior, para discutir e sanar algumas dúvidas quanto ao meu trabalho. Daí percebi o quão importante é, para o próprio palestrante, o contato prévio com seu intérprete, e vice-versa. É aquela situação ideal, né, e que no Congresso pude ver se concretizando na prática. Bom, gente, eu teria muito mais coisas para contar, mas fica para uma próxima oportunidade! Gostaria de saber dos leitores: alguém mais participou do Congresso em Floripa? Tem algum relato pra compartilhar com a gente?
Um abraço a todos!
Áh, pra quem ainda não sabe, aproveito para divulgar, e, para quem já sabe, reforço o lembrete e convite que o Ricardo Sander fez lá para nós: há vários eventos que vão ocorrer neste e no próximo ano relacionado à nossa profissão. Dentre eles destaco a Conferência WASLI, na África do Sul, em julho deste ano e o I Congresso Internacional sobre Surdez, em novembro, na Unicamp.

Laura apresentando seu trabalho no Congresso

Laura A. Kümmel Frydrych