25 de fev. de 2009

Encontro no IPA discute o papel do intérprete da língua de sinais

Será realizado no dia 28 de fevereiro, das 9h às 18h, no auditório da Biblioteca Guilherme Mylius, da Unidade Central do Centro Universitário Metodista IPA (Rua Cel. Joaquim Pedro Salgado, 80), o Sarau da Associação Gaúcha de Interpretação da Língua de Sinais (AGILS). O evento tem entrada franca para sócios e custo de R$ 10 reais para não-sócios.
O objetivo do encontro será proporcionar uma reflexão preliminar sobre o papel do intérprete da língua de sinais na inclusão do(a) aluno(a) com deficiência auditiva. Ângela Russo e Janaína dos Santos, ambas intérpretes de Libras do IPA estarão presentes no sarau.
A primeira parte do evento, das 9h às 12h, será fechada para os sócios da AGILS, com a realização da assembléia geral da entidade. Já no segundo momento, das 14h às 18h, o encontro vai abordar a discussão sobre interpretações de textos de sinais do livro “Tradutor ou professor?”, autoria de Andréa da Silva Rosa, mestra em Educação pela Unicamp, que participará do Sarau por meio de internet.
Informações adicionais pelo telefone (51) 9966-6604 ou pelo e-mail agils07@gmail.com.

17 de fev. de 2009

Defesa de banca de dissertação - Vanessa de Oliveira Dagostim Pires

Olá pessoal
É com alegria que eu cominco que enfim defenderei a minha dissertação de mestrado em Lingüística Aplicada pela UNISINOS. O título é "Andaimento Coletivo como Prática de Ensino-Aprendizagem de Língua Portuguesa para Surdos", e será dia 26/2/09, às 14h, na sala 3A317 (UNISINOS).
A banca é formada pelas professoras Ana Maria de Mattos Guimarães (orientadora), Beatriz Fontana e Ronice Müller de Quadros (UFSC).
Resumo do trabalho
O trabalho investiga como os alunos de uma escola para surdos co-constroem experiências de língua portuguesa no contexto de sala de aula, e é inspirado no trabalho de Richard Donato, publicado em 1997, que buscou identificar a presença da prática do andaimento nas interações entre pares em sala de aula de língua francesa como segunda língua. Também tenta descobrir como o desenvolvimento desta L2 é trazido para o plano social, partindo da hipótese de que os aprendizes podem, de certa maneira, em algumas circunstâncias, prover o mesmo tipo de suporte e orientação uns aos outros, assim como os adultos fazem com as crianças, segundo o conceito de scaffolding investigado por Wood, Bruner e Ross (1976). Para isto, foram gerados dados mediante observação participante de aulas e aplicações de oficinas didáticas elaboradas especialmente para este fim em uma turma de 6ª série do Ensino Fundamental de uma escola estadual especial para surdos da região metropolitana de Porto Alegre. Essas aulas foram gravadas em vídeo, transcritas e analisadas. Durante este período, os alunos foram convidados a estudar e reconhecer a estrutura de uma carta de reclamação, além de aspectos específicos da LP considerados geradores de dificuldade para aprendizes de LP como L2, como a concordância verbal. Posteriormente os alunos produziram em trios, uma carta de reclamação a respeito da escola onde estudam. Foram analisadas as transcrições das interações entre alunos e algumas intervenções da professora e pesquisadora no momento da produção das cartas, e comparadas com a produção final de trio escolhido. Foi observada uma intensa prática de andaimento coletivo entre esses alunos, onde cada um assumiu um papel na produção do texto em LP. Concluiu-se que esse tipo de prática de atividade em conjunto gera estratégias facilitadoras de aprendizagem de LP e contribuem para o desenvolvimento do aluno, tornando-o mais autônomo e solidário.
Qualquer dúvida entrem em contato!
Depois eu conto aqui como foi...
Abçs a todos!

16 de fev. de 2009

Qualificação Profissional em Tradução e Interpretação LIBRAS/PORTUGUÊS - SC

O Campus Florianópolis – Continente do Instituto Federal de Educação Tecnológica irá oferecer o curso de Qualificação Profissional em Tradução e Interpretação LIBRAS/PORTUGUÊS. A inscrição será de 02/03/2009 a 20/03/2009. O curso iniciará em 01/04/2009 e terá 180h. Uma carga horária interessante para quem utiliza cursos para progressão funcional. As inscrições serão feitas no Campus Continente e para fazer a inscrição é necessário apenas levar o documento de identidade. Será preenchido um questionário sócio-econômico-funcional, esse questionário é que servirá de base para a seleção dos candidatos. Maiores informações com a secretaria do Campus.
Para maiores informações, veja o folder abaixo:

10 de fev. de 2009

Curso de tradutor-intérprete de LIBRAS - RS

IPESA forma profissional tradutor-intérprete de Libras
Curso com versão inédita forma para atuação em diversas áreas do conhecimento O Instituto de Pesquisa em Acessibilidade da ULBRA (IPESA) oferece, a partir de abril, um curso com versão inédita no Rio Grande do Sul, com formação profissional de Tradutor/Intérprete de Língua de Sinais (Libras), voltado para o campo educacional e outras áreas do conhecimento, como a área da saúde , da justiça e de eventos em geral. O diferencial é que além de alunos ouvintes ,este curso está aberto para alunos surdos que desejam esta formação. As inscrições serão realizadas de 18 de fevereiro até o dia 16 de março. De 20 a 27 de março, ocorre a banca para seleção de ingressantes, cujo o pré-requisito é ter fluência em Libras. As aulas iniciam em abril e ocorrerão aos sábados pela manhã e tarde, no campus Canoas. A duração do curso é de 14 meses, com uma carga de 465 horas. O valor do curso é 12 X de R$ 223,00. Ao final, o aluno participa de simpósio de apresentação de trabalhos de conclusão. Como o curso tem como objetivo a formação do tradutor/intérprete de Libras, evidenciando um caráter ético, profissional, dinâmico e flexível, com suporte para atuar em vários campos da tradução. Tendo as certificações do Ensino Médio completo e deste curso oferecido pelo IPESA, o profissional poderá atuar em diversos campos da interpretação. O ensino-aprendizado é enfatizado de forma interdisciplinar, e as disciplinas utilizam temas atuais da profissão, fornecendo conhecimentos acadêmicos e práticas do cotidiano. As aulas serão sempre presenciais, ministradas por docentes de diversas áreas do conhecimento, com formação e vivência no campo de tradução da Língua de Sinais. Os alunos terão que cumprir estágio supervisionado, com a realização de observação, orientação e prática, seguindo as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. O curso está inserido no Programa Cantando as Diferenças, administrado pela Fundação ULBRA e IPESA. Mais informações ou inscrições podem ser obtidas pelo telefone (51) 3477.9190 e e-mails ipesa@ulbra.br e coordipesa@hotmail.com, nos três turnos.

5 de fev. de 2009

História silenciosa - Como ensinar uma disciplina de conceitos abstratos e invisíveis às pessoas que têm na visão o principal sentido?

Esse foi o desafio do artigo escrito por Danielle Sanches, na época da publicação - 01/02/2007 - mestranda da USP na revista da História - Biblioteca Nacional.

Abaixo, um trecho do texto e o link para quem quiser acessar o texto completo!

"O professor deve ter em mente que as informações não são simples para os surdos –chegam a eles com muito mais barreiras e dificuldades do que para os ouvintes. Muitos alunos não conseguem acompanhar a velocidade das legendas nos telejornais, e por vezes não fazem uso da leitura de jornais impressos. Além disso, alguns alunos demoram a ingressar no ensino regular e outros estudam em escolas que fazem uso apenas do português falado, sem a utilização da LIBRAS. Às vezes o professor fala de costas para a turma, escrevendo no quadro. Para um surdo, é o fim de qualquer possibilidade de aprendizado. Pensar que certas questões são evidentes porque todos os jornais abordam ou porque as pessoas comentam nas ruas é um erro crucial quando se fala em ensino para surdos. Todas as questões são importantes e precisam ser explicadas com detalhes em sala de aula; a abordagem do “óbvio” é fundamental. A discussão de qualquer tema – colocado em comparação com a realidade da comunidade surda – é fundamental para a compreensão. O professor deve estar atento à inclusão desses alunos, buscando entender um pouco de certos códigos próprios da cultura surda para que sua prática de ensino seja enriquecida e verdadeiramente aproveitada pelos alunos."



Boa leitura!

Vanessa